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Defesa Civil de Itaquá monitora desassoreamento do rio Tietê e DAEE apresenta balanço de 11,8 mil m³ de sedimentos retirados em 4 meses

Mais de 400 metros de macrófitas aquáticas também foram removidas

A Defesa Civil de Itaquaquecetuba realizou, nesta semana, um novo monitoramento no trecho do rio Tietê que corta a cidade. Ao lado de técnicos do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), órgão responsável pelos trabalhos de desassoreamento e limpeza, as equipes identificaram melhorias no curso d'água com a remoção de 11,8 mil m³ de sedimentos.

Na ocasião, os agentes passaram por trechos do rio entre a Vila Japão, Vila Maria Augusta, Vila Sônia e Jardim Fiorelo, bairros que sofrem com as cheias do Tietê. Além dos sedimentos, as máquinas removeram mais de 400 metros de macrófitas, que são plantas aquáticas que ficam na superfície, causando o represamento da água.


Fotos: Eduardo Borges
Fotos: Eduardo Borges

Segundo o coordenador da Defesa Civil, Anderson Marchiori, já é possível perceber o resultado dos trabalhos de limpeza do rio. "É nítido que a limpeza está surtindo efeito positivo. Não vai resolver a enchente, mas vai diminuir o tempo de escoamento da água. Itaquá sempre sofreu com as cheias do Tietê, então essa limpeza é fundamental", disse.

O trabalho de desassoreamento começou em dezembro de 2023 e, de acordo com o DAEE, deve se estender até maio de 2026. Com investimento de R$ 57 milhões, o trabalho contempla 16 quilômetros do rio Tietê no trecho entre a foz do rio Três Pontes, entre São Paulo e Itaquá, e a divisa de Itaquá com Poá.

O prefeito Eduardo Boigues celebrou o avanço do desassoreamento. “Essa é uma cobrança antiga da prefeitura para o governo estadual que agora saiu do papel e já mostra resultados positivos. Nossa população não pode sofrer tanto tempo com as cheias motivadas pelo assoreamento do rio, por isso seguiremos cobrando melhorias e fazendo nossa parte", disse.

Fiscalização

Além do monitoramento dentro do Tietê, a administração municipal está reforçando as fiscalizações nos bairros à margem do rio. O foco é evitar a construção de habitações irregulares em áreas muito próximas ao leito, garantindo tanto a segurança da população como a fluidez da água. Denúncias podem ser feitas pelos telefones 153 e (11) 4753-1108.

Fotos: Eduardo Borges

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